segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

"HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL", por Daiana Hahn Soltau

Estudar e analisar a obra Harry Potter e a Pedra Filosofal é bastante curioso e é uma tarefa que nos impõe grandes desafios, mas que por outro lado, leva-nos a descobertas surpreendentes. O nome do primeiro livro da série Harry Potter, escrito pela escocesa J. K. Rowling[1], deveria ser um livro somente para o público infanto-juvenil. Mas, no mundo inteiro, pessoas de todas as idades lêem os livros da série Harry Potter.
A obra Harry Potter conduz a discussões diversas, aborda o eterno confronto entre o bem e o mal, deixando evidente algumas mazelas da sociedade, como o preconceito, a divisão de classes através do dinheiro e do berço, a inveja, o egoísmo, a competitividade exacerbada, a busca pelo ideal – a necessidade de aprender, nem que seja à força, que a vida é feita de derrotas e vitórias e que isso é importante para a formação básica de um adulto. Conduz também, polêmica entre críticos literários sobre a obra, alguns aceitando a obra como um passo para a leitura dos adolescentes e outros afirmando que a obra é pobre e uma perda de tempo.
Segundo a escritora Stella Maris[2], a obra fez muito sucesso porque os fatores se somam: ser bem escrito e ter cativado a mídia ajuda. Ela acredita em algo mais: ‘‘O ser humano tem paixão pela possibilidade de mudar a realidade, não só pelo desejo próprio, mas de modo a interferir nos objetos’’. Além disso, acrescenta, Harry está em busca da própria personalidade. Sabe que é mágico, embora precise freqüentar a escola para aprimorar seus conhecimentos.
Carmen Lúcia Santos[3], também menciona uma conjunção de fatores: ‘‘A habilidade da autora em criar um universo mágico fascinante que toca em vários arquétipos humanos, um tipo de literatura que mescla uma linguagem fluente, um enredo envolvente e personagens que despertam a empatia do leitor e a simpatia da mídia pelo produto.
Sabemos que leitura é prazer e é um prazer que deve ser renovado a cada dia. Por isso não se deve falar em hábito de leitura, pois hábito implica repetição freqüente de um ato. E ninguém lê hoje porque leu ontem, assim como ninguém ama hoje porque amou ontem. O amor e a leitura têm em comum o prazer, requerem um exercício diário de conquista, de envolvimento, de diálogo com o outro, de sedução. E este princípio contraria a crença, partilhada por muitos de nós, de que existe um leitor formado. Contrapondo-se a essa crença, está à leitura como um processo de produção de sentidos que, envolve um tornar-se leitor e um tornar-se texto. Ou seja, diariamente o sujeito se constrói enquanto leitor.
Harold Bloom[4], renomado e influente crítico da literatura ocidental, não aceita a fórmula mágica de Rowling, declara não acreditar que as crianças que lêem Harry Potter irão ler coisas melhores em seguida, como Shakspeare ou Lewis Carroll. Bloom critica a linguagem, dizendo ser mal escrito.
Para Harold Bloom[5], Harry Potter “é um fenômeno de mercado. A maior parte dos livros para crianças à venda nas livrarias é idiota, não serve para nada, muito menos para suprir a necessidade de leitura de uma criança ou do leitor de qualquer faixa etária. Livros estão sendo confeccionados para vender e se tornar sucessos no cinema e na televisão [...]. Os tais livros infantis ajudam a destruir a cultura literária.” E ainda diz: “Odeio Harry Potter. É bruxaria barata reduzida a aventura. É prejudicial ao leitor.”
Em uma entrevista com a revista Veja[6], Harold Bloom chamou a linguagem do livro de ‘‘um horror’’: ‘‘Ninguém ‘caminha’ no livro. Os personagens ‘vão esticar as pernas’, o que é obviamente um clichê. E o livro inteiro é assim, escrito com frases desgastadas, de segunda mão. Escrevi resenha falando mal de Harry Potter. Foram enviadas mais de 400 cartas me xingando de todos os nomes. A defesa de livros ruins como esses, que vem de todos os lados — pais, crianças, mídia —, é muito inquietante e nem um pouco saudável’’.
Como pode Harold Bloom não admitir o quanto a obra Harry Potter é importante, pois para muitos leitores a obra foi o primeiro livro a ser lido e que a partir desta primeira leitura começaram a ler outras obras. Não concordo quando Harold Bloom afirma que o livro tem uma linguagem pobre ou uma escrita horrível, é apenas uma linguagem informal, pois é um livro para descontrair. E um livro de magias, que envolve um universo maravilhoso e fantástico, assim como outras obras clássicas que conhecemos, como: Odisséia, O Cavaleiro Inexistente, dentre outros. Poderíamos citar muitas outras obras clássicas, mas por que fazer uma crítica desconstrutiva em uma literatura contemporânea? Sabemos que é importante ler os clássicos e que nos acrescenta uma alta cultura, mas podemos, também, ler o que o mundo contemporâneo nos oferece.
Colasanti chega a valorizar alguns traços de Harry Potter, ainda que os relativize, na medida em que invoca o Julgamento “mais autorizado de Harold Bloom:

“Em artigo que escrevi para a revista colombiana Cinqüenta Cuentos Sincuenta dizia que Rowling é uma craque, que escreve bem, que o texto dela é leve, risonho e ágil. Não é o que pensa Harold Bloom a respeito de Harry Potter e a pedra filosofal [...]. Com muito menos autoridade do que Bloom, eu diria que as poucas descrições e muitos diálogos, a linguagem oral e o ritmo acelerado tornam os livros de Rowling palatáveis. Sem pausas, sem quedas na narrativa, vai emendando um fato no outro, levando o leitor a prosseguir na leitura. E termina como convém a livros de série, deixando a porta aberta para a próxima rodada (apud. Ceccantini, 2005).”

Como vamos oferecer uma obra como “Dom Casmurro”, de Machado de Assis ou “Senhora”, de José de Alencar para um leitor iniciante? Pois o leitor tem que começar com uma leitura fácil e prazerosa, que faça com que ele se identifique com a personagem. A leitura de “Memórias de minhas putas tristes”, de Gabriel Garcia Marques é uma leitura para descontrair, não é uma literatura clássica, mesmo se tratando de um grande escritor. Não é necessário que leiamos somente clássicos da literatura, independente da obra o importante é ler com prazer, e somente através da leitura é que aprenderemos a gostar e assim vamos fazendo uma seleção do que é melhor, começamos a ser mais críticos, mas para isso tudo tem um começo.
A escritora Ana Maria Machado assumiu publicamente sua opinião em relação à Harry Potter, e chegou a tratar do assunto num pequeno artigo, “Harry Potter – o truque mágico do fenômeno”. Nesse trabalho, a autora adota uma posição mais ponderada que as de Bloom e Cosalanti, embora não hesite em apontar na ficção de J.K. Rowling uma série de características que, de seu ponto de vista, revelam pouca originalidade literária. Machado chama nossa atenção para o fato de que a obra da escritora escocesa retoma elementos batidos na literatura infanto-juvenil, tais como o clichê do “órfão sofredor”, a ambientação das histórias em colégio interno, a utilização do “bruxo bom”, o recurso a uma dimensão paralela”, em que se verificam o uso de elementos mágicos e o final feliz. Mas o fato de apontar o que considera limitações na obra, desmistificando um pouco a aura que se criou a seu respeito, não impede que Machado reconheça também algumas de suas qualidades, procurando sobretudo, não menosprezar sua capacidade de arregimentar jovens leitores:

“[...] De duas coisas, porém, ninguém pode ter dúvidas. Antes de mais nada, qualquer livro bom que atraia a criançada para a leitura deve ser recebido de braços abertos. E é inegável que a série Harry Potter é bem construída, dosa bem [...] os clichês todos, têm ótimo ritmo e é muito gostosa de ler, mesmo sendo previsível aqui e ali. Ou seja, é divertimento de primeira qualidade. Tão bom (ou quase) quanto os livros de João Carlos Marinho [...] ou de Pedro Bandeira e Marcos Rey, outros excelentes autores nossos que vendem como pão quente. [...]. (apud. Ceccantini, 2005).”

Essa colocação de Ana Maria Machado é muito coerente, pois rejeita as opiniões de alguns críticos e focaliza que o mais importante é o envolvimento que o leitor tem com a obra, e por ela ter um ritmo acelerado vai levando o leitor a prosseguir na leitura. Embora o livro tenha uma capa atraente ele também é espesso, que acaba desafiando o leitor, que acaba sendo atraído pelo seu conteúdo, fazendo com que o leitor acabe querendo mais.
Haja vista que volta e meia há vozes a cantar aos quatro ventos que os jovens lêem pouco; que não se interessam mais pela literatura; que não enfrentam textos longos; que, se não fossem as leituras escolares obrigatórias, os romances juvenis e tantos outros talvez ficassem às moscas.
Isabelle Smadja é uma estudiosa francesa que defende a ficção de Rowling, dizendo ser minuciosa e consistente, abrangendo muitos aspectos, sobressaindo o idéia geral de que Harry Potter constitui um conto de fadas moderno, capaz de atualizar com competência sua função simbólica, já há muito tempo apontada por psicólogos (especialmente por Bruno Bettelheim) como das mais benéficas na formação das crianças, ao auxiliá-las a elaborar as suas mais diferentes emoções e a fortalecer sua identidade.
A pesquisadora francesa identifica em Harry Potter a sistemática valorização da razão, do saber e do conhecimento da força da contradição, valorizando na obra a contínua discussão de valores do bem e mal. Atravessam o significativo teor de crítica social e a presença da desobediência, num relativismo de valores que põe em xeque a tradição e busca considerar cada situação em seu contexto.
Além da perspectiva humanista, Smadja elogia em Harry Potter a eficiente fusão entre o real e o maravilhoso, emprestada à melhor tradição da literatura, infanto-juvenil ou não, enfatizando que estão incorporadas às narrativas do pequeno bruxo diversas vertentes, sendo citados e fundidos os mais fantásticos seres. É o caso das mitologias greco-latina, celta, escandinava, dos contos de fadas ou da literatura inglesa dos séculos XIX e XX, entre outros.
No Brasil, foi Walnice Nogueira Galvão uma das primeiras vozes de peso que vieram a público comentar Harry Potter de uma perspectiva francamente positiva. Em artigo publicado no suplemento “Mais!” da Folha de São Paulo, em 2000, a pesquisadora faz um entusiasmado elogio à série. A linha de argumentação de Galvão vai ao encontro da de Smadja no que diz respeito ao rico diálogo estabelecido pela obra com outras tradições literárias, em particular a do conto de fadas:

“[...] Uma das razões desse acerto pode ser buscada nas mitologias européias, mais nórdicas ou não latinas, criação dos povos bárbaros e território de fadas. [...] A revalorização tanto do medieval quanto do populário efetuada mais tarde pelo romantismo procederia à redescoberta dos contos de fadas, obras-primas de que um mundo deslumbrado tomaria conhecimento graças à coleta e adaptação devida aos irmãos Grimms, na Alemanha, e Perrault, na França.” (apud. Ceccantini, 2005)

Acharmos que a obra Harry Potter é “bruxaria barata” é um pouco incoerente, pois muitas obras mitológicas citadas, contém bruxarias, métodos de magias e todo um envolvimento fantástico que fascina o leitor. Temos outro bom exemplo de uma que é “Tristão e Isolda”, cujo autor não é identificado na obra, mas é um excelente romance da época medieval, que envolve e seduz o leitor, fazendo com que o leitor acabe se identificando com as personagens, também, é um livro bastante espesso que assusta e desafia, mas acaba envolvendo através do enredo, claro que, o assunto é para adultos, mas mesmo assim, não é considerado “pobre”, por ter dragões, poções mágicas que faz o moçinho se apaixonar pela princesa, uma paixão através do feitiço.
Tristão e Isolda é uma excelente literatura, que muitos professores de literatura ocidental trabalham com esta obra em suas aulas, fazendo uma análise daquela época. Não podemos ter a certeza de que Harry Potter será uma obra trabalhada daqui um século ou dois, mas ninguém nos garante que não, talvez as pessoas dêem mais significado à obra e percebam sua qualidade daqui algum tempo, assim como aconteceu com Monteiro Lobato e suas obras, mas que fique bastante claro que, não estamos fazendo comparações das obras de Monteiro Lobato com as obras de J. K. Rowling, pois sabebos que há bastante diferença, principalmente na construção da linguagem e da ideologia, falamos apenas em reconhecimento de uma grande obra escrita para crianças, que acabou envolvendo até mesmo os adultos.
Podemos dizer que o assunto está de acordo com o leitor, pois tanto o leitor infanto-juvenil, quanto o leitor adulto se envolvem na história, claro que o livro foi escrito para leitores de faixa etária entre nove a doze anos, mas até os mais velhos caíram no encanto da obra, mesmo para aqueles que, nunca havia lido livro algum, se interessaram pela história, que traz uma permanente construção e reconstrução de identidade. Não podemos deixar de perceber que os leitores acabam se identificando com as personagens e, também, embarcando em uma viagem quando lêem esta obra, ocupando boa parte do seu imaginário, pois a mesma mostra um mundo diferente. Na história está muito presente a preocupação em relacionar ação, aventura, inteligência, a importância do estudo, da amizade, o humor, o medo, a coragem e a esperança, pois tudo isso vivemos no nosso cotidiano, na vida real, e isso faz com que o leitor reflita sobre alguns valores.
O livro não está adequado no volume de leitura para as crianças, e isso assusta, ainda mais não tendo ilustrações, mas mesmo assim o leitor acaba dando conta de ler este livro, pois a linguagem é coloquial, facilitando e fazendo com que o leitor vá até o final da obra, principalmente se for leitor de primeira viagem, e ainda, acaba incentivando para que prossiga com outras leituras. Claro que, não podemos deixar de perceber que há uma diferença de qualidade na construção da linguagem, mas ainda assim, é uma obra excelente para iniciantes, que, nada impede que o leitor prossiga suas leituras com obras clássicas e com uma linguagem de qualidade.
A autora Vera Teixeira Aguiar[7] nos apresenta em seu artigo que, ao entrarem em contato com a obra, as crianças leitoras são conduzidas, pelas pistas do narrador, a um universo mágico novo, mas nem tanto, porque moldado à luz dos contos de fadas tradicionais e, por isso mesmo, seguro e acolhedor. Por outro lado, as indicações de leitura sugerem desafios, não-ditos, mistérios. Da combinação de conhecido e desconhecido surge o encantamento do texto e, por essas vias, as crianças desenvolvem uma atitude leitora como não víamos desde os tempos de Monteiro Lobato.
Ainda a autora nos diz que o produto massivo é aquele que vem preencher as necessidades da demanda, não provocando alterações de comportamento, senão aquelas voltadas para determinado consumo induzido pelo objeto em foco. Em oposição à arte e à literatura em especial, já que discutimos o universo dos livros, as obras triviais satisfazem as exigências de mercado e não abrem perspectivas inovadoras, críticas e críticas, regendo-se pela repetição de fórmulas consagradas. A introdução do inusitado, em termos formais, conceituais e valorativos, desestabiliza o ato de ler, propondo novos pactos ficcionais, novos diálogos. Exige, portanto, um esforço do leitor, que deve providenciar atitudes não repetitivas. Precisamos, então, abandonar hábitos e gostos corriqueiros para sermos receptivos a comportamentos alternativos e experiências desafiadoras. Por esses caminhos, saímos da literatura mais ricos do que éramos quando entramos.
Ler é, também, manter uma atitude de concentração solitária, é afastar-se do grupo e criar um mundo à parte, organizado a partir das imagens que as palavras sugerem. Ao fazer tal exercício, o leitor volta-se para si mesmo, constrói, em primeiro lugar, seu interior. O que ele descobre no texto é antes de tudo, sua capacidade de descobrir sentidos.
Os adultos e as crianças que falam de suas experiências com Harry Potter são unânimes em apontar a fantasia como o aspecto que mais lhes chama a atenção. Os primeiros tentam explicar racionalmente seu entusiasmo, referindo-se á construção perfeita das personagens, ao encadeamento narrativo, à riqueza dos subterfúgios mágicos, à validade de embarcarmos na fantasia em face das agruras da vida. A última justificativa conduz à idéia de fuga da realidade, de procura de uma alternativa fantasiosa para os afazeres prosaicos. No entanto, esses adultos passam a viver uma história em moto-contínuo e aprendem outros modos de agir e de solucionar problemas, isto é, as aventuras de Harry Potter apontam para outras instâncias possíveis da existência.
Para as crianças, a fantasia é concebida de modo mais global, como detonadora de um universo possível, onde tudo pode acontecer, por isso a grande procura pelos livros. Também salientam Harry Potter como causa de sua simpatia pelas histórias, sobretudo pelas características da personagem, que é um bruxo. Fazer bruxarias, para elas, significa exercer o poder do bem e do mal, ocupar um espaço de relevo no mundo a serem respeitadas.
A construção do herói, para o qual a simpatia dos leitores recai, denota, já nas páginas iniciais do primeiro livro, suas condições extraordinárias. Ele possui, nas origens, uma herança de magia, uma vez que os genitores eram bruxos, a qual se soma à força da resistência, pois é ele o único que se salva e está destinado a vencer o vilão. Nesse sentido, passado e futuro garantem-lhe a vitória, e aí reside a heroicidade da personagem. Embora sofra vários revezes e seja constantemente perseguido, tem sempre a promessa de um final feliz e compensador dos sofrimentos vividos. Para os leitores que o acompanham, está dada a certeza do desfecho com sucesso, mas nem por isso eles vão deixar a leitura de lado. O que lhes importa é o processo da aventura, os modos como o menino vai dar cabo dos inimigos.
Os livros transmitem a idéia de que, malgrado nossas dificuldades, sempre podemos vencer os obstáculos porque possuímos qualidades inatas, potencialidades a serem desenvolvidas e talentos a serem revelados. Nesse sentido, a coleção funciona com um conto de fadas moderno, para o qual os problemas existem, mas seguramente podem ser resolvidos. A mensagem otimista de mundo que transmite atinge crianças e adultos, sobretudo porque a injustiça, a violência, a guerra, a disputa e o ódio não são banalizados, como no dia-a-dia contemporâneo. Ao contrário, todos os males são importantes e devem ser enfrentados e resolvidos.
Sendo assim, fica claro o quanto é importante e divertido para os leitores, principalmente, os infantis e iniciantes a obra Harry Potter, claro que o marketing está por trás de tudo, mas também temos que admitir que se não fosse o marketing, muitas outras obras não teriam sido apresentadas para o público, pois hoje vivemos em um círculo “marketiano”. Não podemos deixar de analisar o quanto é importante para as crianças o herói da história, pois os ensina “valores” a serem seguidos, a distinção entre e o bem e o mal, o certo e o errado. E esses princípios estão sempre dentro de nós, só que, muitas vezes escondidos e através da leitura eles desabrocham e redescobrimos os nossos valores.






[1] ROWLING. Joanne K. Harry Potter e a pedra filosofal. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
[2] http://www.camara.gov.br/internet/tvcamara em: 20/09/2007.
[3] http://www.devir.com.br/harrypotter/livros em: 20/09/2007.
[4] http://www2.correioweb.com.br em: 06/11/2007.
[5] CECCANTINI, João Luís. “Leitores de Harry Potter: o negócio à negociação da leitura”. In. JACOBY, Sissa; RETTENMAIER, Miguel (Org.). Além da Plataforma nove e meia. Passo Fundo: UPF, 2005.
[6] http://br.geocities.com/entrevistahb em: 21/10/2007.
[7] AGUIAR, Vera Teixeira. “O bruxo e os leitores. ”. In. JACOBY, Sissa; RETTENMAIER, Miguel (Org.). Além da Plataforma nove e meia. Passo Fundo: UPF, 2005.

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